segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ah

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Porque as verdades têm de ser reveladas

Docinho, Laranjinha, Cerejinha, Queque de Amora e Gelado Arco-Íris. Estas são as personagens que integram o universo da afamada série «Docinho de Morango». Trocado por miúdos: a Docinho (de Morango) é a figura central deste verdadeiro 'gang' defensor das boas maneiras, da biodiversidade, da conservação das espécies e causas afins. É uma miúda verdadeiramente humanista e com aversão aos atropelos da liberdade individual dos cidadãos (uma espécie de Carvalho da Silva, da CGTP).

Importa frisar que a Docinho entrou-me em casa pelo televisor adentro (canal Panda), captando todas as atenções do ser de 3 anos que se encontra hospedado na minha singela habitação. O vírus dissipou-se e derivou para outros formatos. Resultado: fui obrigado a adquirir (para já) dois livros que contam as atribulações da tribo da Docinho. Lado positivo: as ilustrações são boas (situadas algures entre o estilo barroco e o maneirista, embora por vezes um pouco abstractas), o texto não apresenta incorrecções e, regra geral, a Docinho e as amigas envergam vestes curtas.

No entanto, há um lado obscuro e real presente na ficção da Docinho de Morango. Vejamos: desconhecem-se os progenitores da Docinho e das suas amigas; não se sabe a origem de qualquer um dos elementos do grupo; na maioria das histórias, dormem todas juntas; não se lhes conhecem namorados; e, em algumas histórias, foi introduzida uma personagem do sexo masculino.

Este último pormenor é determinante, pois revela toda a influência do 'lobby' gay no mundo que nos rodeia. Aquele rapaz (que, na edição «Docinho de Morango vai à praia», segura uma bola com a cores oficiais do movimento GLS) é a tipificação do indivíduo marginalizado, que jamais consegue impôr-se junto dos seres do seu género. Olha-se para ele e nota-se que já há ali qualquer coisa de José Castelo-Branco. Também pode acontecer que a minha teoria esteja completamente errada. Afinal, quem me garante que o cabrão não anda a montar a Docinho, a Laranjinha, a Cerejinha, a Queque de Amora e a Gelado Arco-Íris? Arrisca-se a ficar glicémico. Mas fode que se farta.

Na imagem: a turma da Docinho de Morango. Do lado superior esquerdo,
é possível avistar a presença do único rapaz que integra o grupo (neste
caso, o que segura uma bola, junto à preta do 'gang').

Settore G

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pai...

... tenho saudades de te ouvir chamar-me filha.