segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
esparregado
ah, os meus pequerruchos desataram de repente a escrever que nem doidos, e escrevem bem, pô, quase sempre não se percebe nada, porque escrevem para si próprios, com siglas e mensagens subentendidas, parece que a mandarem recados, mas não faz mal, é como as missas em latim, a gente não percebe nada mas soa muito bem, bom natal, que nosso senhor jesus cristo vos alumie o caminho, gosto muito de vos ter por cá, tenho mais uma história para vos contar, daquelas boas, mesmo boas, que, além de serem boas, são boas, estava um homem ali no colégio militar com uma cabeça tão vermelha, tão vermelha, pô, mesmo vermelha, e olhei para os sapatos e eram uns ténis vermelhos, de modo que o calçado fazia pendant com a cabeça, resta saber se foi um acaso do destino ou se o gajo, quando usa ténis verdes, também muda a cabeça para verde para fazer pendant, não é uma boa história?, eu acho.
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1 comentário:
O facto de dizeres que escrevemos bem, que quase sempre não se percebe porque parece que escrevemos para nós próprios, com siglas e mensagens para nós (autores dos textos), é para dizermos que tu também escreves bem porque também não se percebe quase nada do que escreves e quase sempre empregas siglas que só devem fazer sentido a ti?
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