Não sei se já será efeito das milhas de distância a que estarei sujeito... Mas, qualquer das formas, tenho muitas saudades de deixar em terra os que ficam e os que me dizem muito. Partirei, tenho a certeza, com a sensação de que ficará por cá um pouco de mim - o que é muito. Talvez o destino, por ser longínquo, ajude a adensar este meu jeito peculiar para saudosismos. O facto de não poder festejar um aniversário, por exemplo, favorece ainda mais este sentimento.
Conhecendo-me como conheço, darei os últimos passos na gare do aeroporto de olhos postos no chão, com a memória vincada em tudo o que de bom me aconteceu nos últimos tempos. É uma espécie de balanço da vida em 5 minutos - estúpido, eu sei, mas é um avião e temos de respeitá-lo...
Há várias pessoas que incluo na bagagem. Vão comigo e não as largarei nem por um minuto. Fazem parte de mim - seja de que forma for - e tão depressa não as deixo viver sem o meu lado casmurro. Só peço a Deus que eu lhes faça tanta falta como elas me fazem a mim. Até já...
1 comentário:
Partir é sempre triste. Vais fazer-me falta. É assumido. Mas vais voltar (como canta o outro)e estaremos sempre "linkados". Tu connosco e nós contigo. Vamos pensar muito na loucura e no abanar de cabeça a dizer: "vocês são loucos".
De nós que gostamos de ti
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