segunda-feira, 28 de junho de 2010

Canções que vão, letras que ficam...


Fria a noite cai, severamente sai, guitarra na mão
Água e mel na voz, seguramente vai pelas pedras do chão
Formosa, mata a paz com o seu trinar
E dizem, tocando, que leva a voar
Em asas que as cordas dão, todo e qualquer gingão
Meu fado é sua canção

Canta por mim – diva da rua, não és de ninguém
Só ris negando a quem te quer bem
Canta por mim também

Canta por mim, dona do mundo
em noites fatais
Deixa-me
os olhos castanhos banais
Pobre, que não olhas que eu amo mais

Fria a noite cai, severamente sai guitarra na mão
Água e mel na voz, seguramente vai pelas pedras do chão
Formosa, mata a paz com o seu trinar
E dizem, tocando que leva a voar
Em asas que as cordas dão, todo e qualquer gingão
Meu fado é sua canção

Canta por mim, dona do mundo
em noites fatais
Deixa-me
os olhos castanhos banais
Pobre, que não olhas que eu amo mais

Canta por mim – diva da rua, não és de ninguém
Só ris negando a quem te quer bem
Canta por mim também

Canta por mim, dona do mundo
em noites fatais
Deixa-me
os olhos castanhos banais
Pobre, que não olhas que eu amo mais


(«Canta por mim», Carlos Coelho)

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