Fria a noite cai, severamente sai, guitarra na mão
Água e mel na voz, seguramente vai pelas pedras do chão
Formosa, mata a paz com o seu trinar
E dizem, tocando, que leva a voar
Em asas que as cordas dão, todo e qualquer gingão
Meu fado é sua canção
Canta por mim – diva da rua, não és de ninguém
Só ris negando a quem te quer bem
Canta por mim também
Canta por mim, dona do mundo
Deixa-me
Pobre, que não olhas que eu amo mais
Fria a noite cai, severamente sai guitarra na mão
Água e mel na voz, seguramente vai pelas pedras do chão
Formosa, mata a paz com o seu trinar
E dizem, tocando que leva a voar
Em asas que as cordas dão, todo e qualquer gingão
Meu fado é sua canção
Canta por mim, dona do mundo
Deixa-me
Pobre, que não olhas que eu amo mais
Canta por mim – diva da rua, não és de ninguém
Só ris negando a quem te quer bem
Canta por mim também
Canta por mim, dona do mundo
Deixa-me
Pobre, que não olhas que eu amo mais
(«Canta por mim», Carlos Coelho)
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