
O absurdo da situação ganha ainda mais importância (reparaste como não hesitei em recorrer ao termo 'importância'?) quando me fazes (re)ver o puzzle por uma segunda vez. Aqui e ali, tu e eu, separados por breves passos. Se não me tivesses lembrado do primeiro momento, isto quase que me soava a 'deja vu'. Mas não. Só (também) neste segundo (tal como no primeiro) instante, estivemos tão perto e tão longe. Mais estúpido é saber que nada disto faz sentido...
...porque isto é conversa que não nos leva (nunca nos levou) a lado nenhum. Como podemos nós voar se insistes, durante toda a viagem, em pensar no trem de aterragem? O problema foi que, mesmo antes da casa de destino, nunca paraste de pensar na casa de partida. O jogo estava viciado desde o início. E como eu gostava de o jogar. Não por o jogo - no verdadeiro sentido do termo - ser a minha predilecção. Mas antes porque eu, um peão à deriva, te olhei como uma rainha. Como seria se estivéssemos hoje, lado a lado, no mesmo tabuleiro?...
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