quinta-feira, 10 de março de 2011

Rezemos

A minha religião chama-se Acatar e Zhu Di é o meu deus. Comecei por frequentar timidamente este digníssimo templo virtual e, hoje, não passo um único dia sem o visitar. É a prova, de resto, de que ninguém deve ser julgado pela aparência (Zhu Di tem, de facto, um aspecto físico duvidoso e, quanto balança o corpo, nota-se que há ali qualquer coisa a roçar a paneleirice). Mas avante. O que importa é toda a sapiência e o bom gosto (como demonstra este post) que prolifera em Zhu Di. Alimenta-nos a alma com imensos posts, a um ritmo inimaginável e frenético. Num só dia, o homem é capaz de abordar assuntos tão díspares como Sócrates, Benfica e Carnaval. A panóplia de imagens, acompanhadas pelos takes da AFP, também nos faz delirar. Eu sei que, ao ler estas linhas, Zhu Di irá pensar: «foda-se, mas que caralho, lá está este paneleiro de merda a foder-me a cabeça, ó caralho» (sim, Zhu Di tem um vocabulário extensamente rico e é muito franco no que diz). Todavia, é de bom tom o 'Espiríto do Asfalto' (ou, no original, 'Street Spirit') reconhecer e distinguir os melhores criativos do universo da blogosfera. Naturalmente, poderia acrescentar muito mais sobre Zhu Di. O seu passado, por exemplo, reflecte o carácter solidário que sempre vincou a sua personalidade. Basta lembrar que, durante anos a fio, Zhu Di voluntariou-se a servir copos no 'Finalmente', sem pedir nada em troca (desde que houvesse clientela para apreciar, claro). Porque, em boa verdade, Zhu Di não deixa passar nada ao lado. Nem mesmo um bom homem de collants ou ganga justa.

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