terça-feira, 19 de agosto de 2008

Mudanças

As mudanças são sempre bem-vindas. Criam uma nova dinâmica, introduzem um novo ar, desencadeiam uma nova postura do nosso ser e fazem-nos descobrir um novo mundo. Adeus às ideias obsoletas (gosto muito desta palavra), olá às novas aprendizagens.
A esta altura devem-se interrogar sobre as formas de mudanças que estou a experiênciar. E podem ser, dentro da vossa imaginação, as mais variadas, tendo em conta que a última discussão girou em torno das mudanças e respectiva metaformose. Mas não.
As mudanças a que me refiro não têm nada de poético, nem de sapiência... Resumem-se a uma coisa idiota que tem de se fazer, mas que num futuro próximo (assim o espero) possa ser feito através do poder da mente, concretizando-se fisicamente.
Mudança de casa!
Nunca na minha vida vi tantos caixotes, embalei tantos copos e pratos que - note-se -previamente foram envoltos numa simpática folhinha de jornal para não se partirem e serem todos lavados depois disso. Depois há a roupa, os livros, o calçado, os cds e mais trinta mil tarecos que irritam.
Comecei a minha mudança pelo que iria dar mais trabalho dada a quantidade e o prazer que tenho por eles: os livros. Depois foram os cds e agora... já quase que não falta nada. Posso sobreviver muito bem sem o resto... pensava eu. Até perceber que, quando se sai de uma casa onde se viveu mais de duas décadas, há coisas lá que são essenciais e que eram "partilhadas" pelos habitantes de lá - não se ponham com ideias tortas!
Falo por exemplo de detergentes! lololol
E agora numa casa nova é preciso comprar do zero. E são caros! Caríssimos!!!
Enfim, peço encarecidamente a todos os Einsteins deste planeta (e dos outros que também podem participar) para descobrirem com um pouco mais de aceleramento a grande capacidade humana, nomeadamente o poder da mente. E isto antes que eu faça uma nova mudança, please. É tão mais fácil saber o que queremos, visualizarmos mentalmente e ela realizar-se... claro que tira o prazer do percorrer o caminho, mas nalgumas situações - nomeadamente esta particularmente - esse percorrer é perfeitamente dispensável. Sei o que quero e onde quero. Se pudesse utilizar o poder da mente, estava já tudo perfeitinho.
Enquanto não é possível... caixotes, caixotes, caixotes... estou fartinha, fartinha disto!

2 comentários:

Anónimo disse...

Nem sempre o caminho mais fácil é o que devemos seguir.
E como eu costumo dizer " o que não nos mata torna-nos mais fortes.." portanto continua com os teus caixotes e ao concluires a tua árdua tarefa, vais valorizar muito mais esse teu cantinho.

Manuel Ruas Moreira disse...

Ora bem, deixa cá ver...
Além dos evidentes (detergente da loiça, esfregão, aspirador, etc...), aconcelho-te a adquirir o seguinte:
- extesões eléctricas,
- chave de parafusos (acaba sempre por dar jeito),
- martelo e pregos para pendurar quadros (e descarregar frustações),
- tapete de borracha para a banheira,
- panos de cozinha,
- penduricalho para os panos de cozinha,
- copos,
- uma garrafa de bom vinho,
- boa companhia.

O resto há de te ocorrer à medida que sentires falta.