quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PRELÚDIO

Diz quem sabe, que o prelúdio deixa antever um pouco da obra que se segue. È uma espécie de abertura, mas com pequenos excertos, pontuais, do concerto ou ópera, que de seguida é apresentado. Não pretendo iniciar uma obra. Muito menos literária. Também não quero fazer uma espécie de pré-apresentação daquilo que faço tensões de escrever. Nem tão pouco, confesso, sei o que irei escrever.
Decidi chamar-lhe Prelúdio apenas porque achei que, enquanto titulo, iria soar bem. Teria alguma personalidade, algum impacto e, com alguma sorte, suscitaria a curiosidade do leitor que, sem mais demoras, trataria de mergulhar no texto com a suspeita de que algo grandioso lhe seria apresentado. Algo como o levantar do véu de um segredo que todos querem saber.
Lamento. Não é nada disto. Chamei-lhe Prelúdio apenas porque este antecede, como sabemos, aquele que se segue. Vem em primeiro lugar, como nas obras musicais. É sabido de antemão que, numa ida á ópera, o primeiro espectáculo a que assistimos é ao prelúdio. O da ópera. O seu prelúdio.
Em suma: Toda a obra que se preze tem o seu respectivo prelúdio. E eu, sabendo que vou enriquecer este “blog” com alguns dos meus melhores “posts “, senti a necessidade de impingir ao leitor, este prelúdio. Uma espécie de ritual iniciático daquela que é a seita secreta dos que escrevem, orgulhosos, em “blogs” duvidosos e de parca ( não confundir com parka) audiência.
Talvez com o intuito de exasperar, nesta fase, o leitor, relembro que, -como disse acima- o prelúdio deixa antever um pouco da obra que se segue e este não é afinal, uma excepção. Afirmo pleno de certezas que este prelúdio faz jus aos textos que se seguirão. Á semelhança deste que agora redijo, os seguintes textos serão, por certo, tão ricos em conteúdo e criatividade como este que agora lê… Lamento.

1 comentário:

Makira disse...

Passa ao que realmente interessa e deixa lá os prelúdios!