Ia comentar o teu post, mas entusiasmei-me...
Concordo contigo. Hoje é um disparate e uma corrida alucinada!! Lembro-me quando era miúda que era assim como dizes: prendas só para os miúdos (éramos três) e prendas úteis (cadernos, lápis, livros)!!
Hoje eu participo nessa corrida alucinada mas não à velocidade a que descreves, mas participo porque os miúdos cresceram e temos há anos um Natal de adultos.
Este é o 2.º ano que vai contar com a presença de uma miúda e 85% das prendas são para ela e úteis. Mas a miúda só está connosco no dia de Natal e não passa "a meia-noite" e nós habituados que estamos a rasgar o papel de embrulho das prendas aproveitamos os 15% para as prendas dos adultos. E são úteis e outras para safar e outras quase por obrigação. Mas é uma roda viva e nessa noite somos todos miúdos (piores que miúdos).
Também te posso dizer que esta tradição de prendas entre adultos surgiu quando os três miúdos se tornaram adultos, com responsabilidades e dinheiro para poder comprar e oferecer. Depois de crescerem não acharam justo só eles receberem (por ainda serem os mais novos) e resolveram começar a comprar para dar aos outros.
E foram os três que iniciaram a troca de prendas entre todos - adultos - sem faltar um!
Hoje há uma miúda, mas os adultos dão aos adultos também (e vai de um pai natal de chocolate a algo que alguém precisa mesmo nesta altura e canaliza-se para prenda de Natal).
Cada um dos adultos faz de Pai Natal e as bochechas vermelhas não são pintadas! Afinal, somos adultos e fazemos muitos brindes ao jantar!!
Rimos muito e adoramos rasgar o papel de embrulho das prendas!!!!!!
1 comentário:
Brilhante!! São adultos, mas lá está: há uma criança dentro de vós.
Compreendo perfeitamente os segundos que precedem o rasgar do papel de embrulho. E já reparaste que, quando abrimos um presente, rimos sempre??? É uma curiosidade que parece fazer cócegas.
Apenas uma adenda: eu não contesto a política dos adultos darem prendas aos adultos (e isso poderá, de facto, transparecer no meu texto). O que quero dizer é que não vale a pena dar só por dar. Prefiro dar uma boa lembrança a um adulto ao longo do ano (quando ele menos espera) do que uma prenda quase por obrigação e com data marcada. E nisso acho que estaremos todos de acordo.
Bjs!
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