quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Volumetria

Todos os dias cruzamo-nos. Bem vejo como elas me tentam. Baloiçam a cada passo e marcam o ritmo do meu dia. As maminhas da chefe são a minha rosa dos ventos. Estão ali mesmo à mão de semear. É frustrante olhar para o cardápio quando não se pode tocar no presunto (daí, aliás, que o fruto proibido seja sempre o mais apetecido). Ainda assim, as vistas não devem ser menosprezadas.

Gosto de seios geometricamente bem definidos. Volume q.b. associado a uma fisionomia que, à primeira vista, me parece verosimivelmente perfeita. Dá vontade de lhes saltar em cima, bem em jeito de um trampolim. As maminhas da chefe estão para as minhas mãos como as renas estão para o Pai Natal. Imaginá-las sem mim por perto é como pôr o Pai Natal a fazer um anúncio a um creme de barbear. Simplesmente não faz sentido.

Hoje, notei que a maminha direita estava mesmo disposta a sentir a pressão da minha mão esquerda. Ainda pensei em satisfazer-lhe a vontade, mas, por uma questão de cortesia para com a maminha esquerda, achei por bem manter a mão quieta. Poderia ter avançado com a mão direita, mas isso só iria enfurecer o seio esquerdo. Nada como pacificarmos a questão: é ir em frente com as duas mãos ao mesmo tempo e pronto. Assim também as duas maminhas o queiram.

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