quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Há noites copuladas, não há?

O LJ continua a colocar posts no blogzinho dele como se não houvesse amanhã; eu continuo a aguardar pelo texto do LJ com a mesma paciência de ontem; as babatas fritas Ti-ti continuam boas (mas agora têm um bocadinho de óleo a mais do que tinham noutros tempos); comer 2 fatias de pão barrado com Tulicreme (acresce manteiga, fiambre e queijo) é altamente indigesto; o programa didáctico «Férias Escaldantes» (SIC Radical) não passa nas madrugadas de 3.ª feira... A esta imponente lista poderiam somar-se outros pormenores que enchem a vida de um gajo, assim, numa só noite. A insónia é madrasta. Há que contrariá-la.

Não é tanto pelo LJ (já sabemos o que a casa gasta) nem mesmo pela aparente perda de qualidade das batatas Ti-ti (à atenção do fabricante Jorge & Cardoso, Lda: deixem escorrer bem o óleo das rodelas dos tubérculos antes de as embalar, por favor). O que me põe mesmo fora de mim é saber que, com a dose quase letal de drogas que estou a tomar para as anginas e sintomas afins, eu deveria estar a dormir, pelo menos, desde 2.ª feira. Até hoje à tardinha, mais coisa menos coisa. Mas não: vou para a cama e, só de os contar tantas vezes, são os carneiros que adormecem.

De modo que o relógio aponta para as 2h da manhã e estou pronto a ir para os copos com a Calleigh Duquesne. Mas ela não pode porque, a esta hora, está a resolver o misterioso caso de um corpo que apareceu ao largo da praia de South Beach, ali para os lados de Miami. Pode ser que, quando acabar o CSI, a Calleigh já esteja disponível. E aí terei de dizer que não. Porque, nessa altura, já a Liliana Aguiar me entrou pela casa adentro, a querer oferecer-me dinheiro («Sempre a somar» ou lá como se chama a merda do programa da TVI, que nos faz compreender a essência do suicídio). Não que ache a Liliana particularmente interessante. É mesmo pela oportunidade de a ter por perto. E empurrá-la do 3.º andar. Basta um maxilar deslocado ou qualquer outra coisa que lhe impossibilite de abrir a boca.

Deixemo-nos de alucinações. Já basta o elefante que me apareceu na varanda, durante o dia de ontem. A minha mulher garante-me que é uma borboleta, mas ninguém me tira da ideia que é um elefante. Digo isto porque é um bater das asas bem diferente das vulgaríssimas Lycaenidae. Agora vou tomar mais uma dose de paracetamol, coadjuvada com amoxicilina e ácido clavulânico. Com umas baforadas valentes de fusafungina. Amanhã é um novo dia, deste maravilhoso ano de 2038.

1 comentário:

Makira disse...

Pensava que era 2047...