sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Palpitações: um relembrar de nós

Ao que parece andamos todos com palpitações! E palpitações no sentido físico do termo, como quem diz "o coração bate velozmente e quase que nos sai pela boca".
Devíamos encontrar uma justificação bonita, como quem diz, espiritual para a questão. Talvez porque nos sentimos cansados do motivo... a culpa é sempre do maltido stress!... E também não vemos algum romantismo nestas palpitações: não se trata de um amor que faz palpitar. O amor faz cócegas na barriga e não provoca palpitações (coisa que causa estranheza pois amor é coração e coração deveria ser palpitação). A verdade é que somos muitos a sentir essas palpitações... muitos, e pelos vistos, pouco românticos e bastante stressados!
Mas, procurando outras explicações mais "bonitas", encontramos na wikipédia a seguinte contextualização das palpitações: "O termo palpitação designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente."
Ora, aqui está algo capaz de esboçar um sorriso e de tranquilizar todos nós seres mais palpitantes. Afinal, as palpitações têm o seu lado bom - fazem-nos ter consciência de que estamos vivos! De que o nosso coração está a bombear e não estamos adormecidos. As palpitações despertam-nos do sentido automático que, por vezes, a vida adquire e fazem sentirmo-nos.
Talvez isso signifique que a frequência das palpitações e o número cada vez mais alargado de pessoas que afecta é indicativo de que andamos muito adormecidos, ou melhor, muito esquecidos de nós e que precisamos de nos relembrar...

2 comentários:

pixie disse...

há sempre uma perspectiva positiva... mesmo que isso me deixe a pensar que se um dia tiver um ataque cardíaco, nos segundos antes de morrer vou sentir-me e lembrar-me que estou vivo. escreves bem. devias ir para jornalismo.

Makira disse...

Obrigada pixie! Jornalismo? Why??? Escritora de grandes êxitos é mais o meu género...