
Era uma contemplação do outro mundo. Não tanto pela quantidade e beleza dos exemplares recolhidos, mas antes porque a probabilidade de pescar achigãs era, a partir daquele momento, maior. Mas não te vou falar da destreza que era prender uma Rana perezi a um anzol fino (n.º 12 ou 14), sem fazer ferimentos de maior (e mantendo-a sempre viva). Simplesmente porque, por vezes, este procedimento corria mal - e a imagem de uma rã esventrada não é, de todo, facilmente digerível. E não me consideres um ser insensível por apanhar rãs para servirem de isco (afinal de contas, havia sempre a possibilidade delas escaparem do anzol, reconquistando a liberdade roubada). Pensa, antes, que na Ásia fazem coisas bem piores com elas.
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