Qual é a probabilidade de um Homo neanderthalensis pegar numa esfregona, que está sossegada e prostrada na varanda (ainda com resquícios de lixívia...), e chafurdá-la numas calças de ganga adquiridas (a custo de muito suor e trabalho) na Giovanni Galli? Qual é a probabilidade de encontrarmos uma besta dessas que, quando vê um balde cor-de-rosa com uma esfregona espetada, se lembra de encostar o objecto (que serve para lavar o C-H-Ã-O) às calças de ganga do sujeito mais próximo? E qual é a probabilidade do sujeito afectado partir as fuças ao porquinho prevaricador, para ele abrir os olhinhos e não se armar em P-A-N-E-L-E-I-R-O? De probabilidades, pouco entendo. Mas tenho a certeza de que um tipo que gosta de passar a esfregona nas calças de ganga dos outros só merecia uma coisa: partilhar a cela com o Carlos Silvino.
2 comentários:
julgamentos precipitados levam sempre a erros. é por isso que a milícias populares não têm cabimento numa sociedade civilizada.
há que fazer um julgamento, meu caro.
é preciso provar que o arguido sabia que a esfregona tinha lixívia e é preciso provar também que o arguido sabia que as calças era giovani galli e é preciso provar que o arquido desconhecia a importãncia para a vítima de envergar umas calças giovani gali, como se envergar umas calças giovani galli fosse envergar um fio de diamantes da rodésia.
e se se provar isso, o que se me afigura impossível, o arguido pode ainda invocar loucura temporária devido à ingestão excessiva de vinho de 1,89 euros e camarões congelados de Casal de Cambra.
Qual é o problema em relação aos camarões?
Enviar um comentário