quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Hino à alegria: a celebração de todo um novo Eu

O mundo é feito de mudança – e eu também. Decidi que, a partir de hoje, irei carregar a Liturgia Diária na mochila, em vez de esbanjar dinheiro com o Diário de Notícias ou com o Público. Não hesitarei, sempre que encontrar um mendigo ou uma alma desamparada, em iluminar-lhe o caminho, com os ensinamentos de Deus. Sejamos sinceros: se Deus quisesse que comprássemos jornais para ler as notícias, não tinha inventado a televisão (além disso, O Preço Certo ou a novela Laços de Sangue só têm lugar nesse mausoléu que é o televisor).

Porque mudei? Porque, acredito, eu sou o Rosto de Cristo (sobretudo nos dias em que não aparo a barba). Basta-me erguer as mãos e todo eu sou Cristo. Transporto, comigo, toda a Misericórdia de Jesus e do Seu verdadeiro amor (Cfr. Lc 5, 31-32). Há quem olhe para uma bolacha Maria e veja apenas isso: uma simples bolacha; mas, para mim, é uma hóstia. Jejuarei água. A vida só faz sentido se regarmos a alma com vinho de pacote do LIDL. O sangue de Cristo, afinal, não escolhe marcas nem preço.

Oração

Jesus, orientai-me. Apesar de toda a minha perfeição, aceitai os erros e as falhas dos meus semelhantes. Faz-lhes ver que, um dia, eles poderão ser tão completos quanto eu. Leva-me como Tu quiseres. Nem que seja de táxi. O que importa é não faltar às 5.as feiras loucas do Frágil ou do Lux. Ajudai todas as mulheres que me desejam a ter alguma paciência. Chegará para todas. Mas dêem-me tempo. Amén.

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