Um dia destes, caí na tentação de percorrer os caminhos sinuosos (no bom sentido) de Monsanto. Não tão enigmáticos como os da serra de Sintra (até porque são únicos - o que muito se deve à carga emocional que o sítio encerra), é certo, mas não dei o tempo por perdido. Uma das descobertas chama-se campo de tiro, cuja localização não dista muito da rotunda de Pina Manique (para os mais distraídos: basta seguir o som estridente das 'carabinas').
O campo de tiro de Monsanto tem, contudo, um lado mais lúdico (e menos bélico). Um descampado com todos os preparos torna possível o treino com recurso ao arco (ou à besta, consoante a preferência do utilizador). Ali, trabalham-se a agilidade e a perícia, num ambiente salutar e pouco dado a 'selectividades'.
Os arqueiros trocam impressões, confrontam ideias, emprestam material e - supreendam-se! - não gozam com quem não leva arco ou é um mero iniciado na disciplina (revejo-me em ambas as situações).
No meu caso, tive, até, a possibilidade de experimentar um telémetro (vulgo medidor de distâncias) de um arqueiro desconhecido. O espírito dos arqueiros é contagiante. Pode ser que, um dia, a coisa se proporcione...
5 comentários:
Contagiante é a palavra certa!!
E o mérito de estarmos contagiados deve-se muito à fantástica oratória de quem é arqueiro!
...os elogios não justificam, contudo, a ausência (até hoje) da história da primeira caçada. Foda-se.
que coisa tão maricas...
Zhu Di: maricas é essa coisa do amor, que inventaram para a Vanessa Fernandes (e que tu engoliste). A verdadeira razão (bastante simples, por sinal) não é essa.
é o quê?
herpes?
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