terça-feira, 23 de dezembro de 2008

2009

Em vez de «Era uma vez», vou começar o meu livro em branco por «Tem mesmo de ser...». Mesmo sabendo que há situações que nos escapam do controlo, que os imprevistos são o pão nosso de cada diz e que a vida nos prega valentes partidas. Mas tem mesmo de ser. Porque a vida é demasiado curta. Porque há todo um passado com o qual vale a pena retirar alguns ensinamentos. Porque há desejos e objectivos que são agora ou nunca. Porque as conquistas só se conseguem com batalhas intensas.
Valerá a pena o esforço? Vale. Nem que seja para que a experiência de hoje sirva de exemplo para o dia de amanhã. Tem mesmo de ser... Mesmo reconhecendo que há condicionalismos, que nada nos é dado de mão beijada, que as injustiças vão continuar a existir, que Deus, por vezes, tem a ousadia de nos complicar o destino, obrigando-nos a atalhar por caminhos sinuosos e repletos de pedras soltas. Mesmo tendo consciência de que há pedras que nos vão parar dentro dos sapatos. Mesmo sabendo que o atacador vai ter um nó cego e que não será fácil desfazê-lo...

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